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Balerina


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Paula

Thinker


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Air


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True Colours #25


Hoje, só por ser hoje, por nenhum motivo específico, por nenhuma razão especial, não tem de existir, mas pode existir. Hoje, só por ser hoje, só porque me apetece, só porque quero. Hoje, só por ser hoje, porque me encontro onde gostaria de me achar, porque sorrio de cara levantada, de coração feliz, de leveza no olhar. Hoje, só por ser hoje, por todos os motivos do mundo, por nenhum em particular. Hoje, só por ser hoje, porque mereço, porque cheguei e quis cá chegar. Hoje, só por ser hoje, porque sou a partilhar, porque me dou e recebo em troca, tanto. Hoje, só por ser hoje, porque sim, porque não?

my snapshots #43


Conversas #2


SMS #1, Ele - Vem cá ter. Quero te foder toda!
SMS #2, Eu - A esta hora da noite!? E o teu filho?
SMS #3, Ele - Fodemos na garagem, anda lá.
SMS #4, Eu - Na garagem?! :)
SMS #5, Ele - Sim .. a esta hora não está lá ninguém...não podes é gritar muito, por causa dos vizinhos!


Hoje apetece-me #09


Hoje apetece-me explorar o teu lado sensorial.. Apetece-me usar uma venda de veludo preto e tapar os teus olhos verdes para que não consigas observar absolutamente nada à tua volta.. Aconchegar-te suavemente nos lençóis da cama que te envolve.. Parar por momentos e sucumbir ao captar visualmente todo o detalhe do quadro do qual tu és plano principal.. Pegar então na vela que queima frenética no castiçal pousado na mesa de cabeceira e debruça-la sobre o teu corpo.. Envolver-me na chama que queima o pavio e seguir em câmara lenta as gotas de cera quente que escorrem e acentuam perfeitamente em pequenas gotas sobre o teu peito.. Cobrindo-te perfeitamente os mamilos.. Apetece-me sucumbir ao desejo que expeles ao sentir o toque quente da cera que se solidifica imediatamente ao entrar em contacto com a tua pele doce e pálida que a acolhe.. Hoje quero explorar-te desta forma.. Dar-te um prazer sensorial tendo como meu mapa a tua expressão corporal e como bússola a tua exaustão vocal.. Apetece-me explorar-te comigo??

Dance



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Set yourself free


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Musical chairs


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Face to face

Sentia-lhe a falta. De cada vez que se achava sozinha, entregue aos pensamentos mais indecentes, aqueles que se intrometem entre as sinapses mais pacíficas, as rotineiras, as banais. Sentia-lhe a falta no toque que sabia seu, no deslizar suave das mãos por cada recanto do corpo que lhe colocava à disposição, no apertar das nádegas como que a dizer "és minha", no conferir da excitação entre as suas pernas. Sentia-lhe a falta. E instalava-se-lhe na mente a imagem dos seus corpos em uníssono, saboreando-se, degustando-se, desafiando-se, querendo-se. Sentia-lhe a falta na boca, no beijo que amava, no sentir do seu membro elevar-se com o tornear da sua língua, no sabor que lhe deixava de cada vez que o provava. Sentia-lhe a falta no cheiro que lhe deixava entranhado na memória, no aroma da sua pele tão inebriante, tão viciante, tão seu. Sentia-lhe a falta na própria falta que ele lhe fazia. Porque de cada vez que o beijava, havia já a certeza de que o beijava consumando um até logo, um até amanhã, um até sempre.

(Ela) could have said it #11


Gosto de TE .... ir apertando ....

Assim ... e à medida que Te MONTO!

Música #5


my bondage snapshots #22


hoje apetece-me #08


hoje apetece-me possuir-te à bruta. apetece-me pegar no teu corpo fragil e possuir-te de uma forma animalesca e carnal. entrar profundamente dentro de ti, teso e duro, foder-te como se fosse hoje a ultima vez que  me sentirias vir-me dentro de ti. apetece-me usar-me de ti para te dar todo o prazer que procuras e encontras em mim. segurar-te brusco e pleno de desejo e encaixar o teu sexo húmido no meu erecto e fazer-te parte de mim nos gemidos altos e profundos que trocamos a cada estocada impiedosa minha dentro de ti. apeteces-me hoje. apetece-me em excesso o teu deleite intenso. apetece-te a ti?

Challenge


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Red


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Look


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State of the Mind (61)

Somos torpes marionetas do instinto. Invisíveis, os fios que nos manobram coarctam o livre arbítrio de que somos orgulhosos detentores. Vemos a liberdade da racionalidade ser toldada pelas nódoas negras do desejo que se-nos marca na pele, a fundo, a ferro e fogo. Ouve-se o estalar seco do momento em que nos embrenhamos em alcançar o prazer. Passamos rapidamente de um estado de latência para um estado de hiperactividade, um estado em que tudo é exacerbado. Os movimentos, os sons, os cheiros, os sentimentos, o desejo. Tudo é multiplicado e saboreado com a ânsia de alcançar a plenitude, de alcançar aquela centelha sublime de um orgasmo único, inigualável, irrepetível.

my snapshots #42


desejos matinais #36




Deixo-me totalmente entregue levar pela tua mestria sublime como dona do meu prazer. Entrego-me aos teus desejos sonantes e truques desarmantes que me deixam completo refém do teu corpo quente e insinuante que me devora. O sabor fugaz que me percorre as veias salientes quando os teus lábios carnudos se colam aos meus, sôfregos de mim. A explosão profunda de sensações que se apodera do meu corpo quando tu libidinosamente escaldante te montas sobre o meu sexo erecto. Delicio-me ao sentir o movimento frenético e certeiro da tua anca que incisiva leva o meu pénis a zona mais profunda e escaldante da tua cona húmida e quente que se molda à minha forma de cada vez que entro bem fundo dentro de ti. Solto-me na explosão intensa de prazer que te deixa completa e nos preenche com a mistura dos nossos líquidos espessos e nos envolve ao emanar-mos o odor único expelido pela nossa pele rubra da fricção da nossa luxuria.

Hoje! #6



Adoro me lembrar de Ti! Gosto das Tuas mãos no meu corpo. Gosto do Teu cheiro em mim. Gosto de me deitar e lembrar de tudo... Abro as pernas. Fecho os olhos. Toco-Me. Provo-ME. Abro ainda mais as pernas. SINTO quanto molhada estou .... SÓ de lembrar. Passo, novamente, os dedos. SINTO-OS molhados. Meto um, meto DOIS,tiro .... volto a METER. Acelero. Faço isto muitas vezes. Começo a sentir as pernas a tremer. GEMO. Acelero mais. Mexo as ancas. Começo-me a deixar ir. Venho-ME. Os músculos relaxam Sinto-Me muita molhada. Provo-me, novamente. Continuo ..... preciso de MAIS!

Desire


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Lines


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Smile


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my bondage snapshots #21


Hoje apetece-me #07

hoje apetece-me observar-te apenas, proporcionar-te uma nova e intensa experiência. hoje apetece-me que sejas lascivamente dominada e possuída por outra mulher. apetece-me deliciar-me com este quente cenário a sentir-te assim entregue sem limites. apetece-me que sejas fugazmente tocada, subtilmente seduzida, que te entregues ao prazer intenso que um corpo feminino te irá proporcionar. apetece-me sentir o teu imenso prazer, ter-te deleitada perante os meus olhos envolta em sensações únicas que apenas o toque de outra mulher te pode fazer sentir. acedes aos meus apetites?

Raconte-Moi Une Histoire


O som naquela sala evocava a Belle Époque. As cortinas de cetim vermelho e o cheiro a cigarrilhas, lembravam o ambiente boémio. As missangas e lantejoulas, os smokings e a brilhantina, as plumas, as rendas, tornavam distinto o aroma a noite parisiense nos idos anos 20. Ela envergava um simples vestido de cetim preto, meia liga da mesma cor, sapatos de salto moderadamente alto, luvas pelo cotovelo e uma expressão nostálgica preenchia-lhe o rosto. Pérolas brancas enfeitavam-lhe o pescoço desnudo, pérolas que rodopiava na ponta dos dedos enquanto se deliciava com uma flute de champanhe. Sentada a uma mesa, pouco iluminada, dispunha apenas de uma vela em cima da mesa. Um candelabro cor de prata, de pé alto, que reflectia a chama da vela e lhe enviava os pensamentos para longe dali. Aquela noite, era a sua noite. Tinha conquistado, num casamento onde se embrenhava diariamente e lhe sufocava a alegria, o direito a uma noite sozinha por semana. Longe de um marido que ainda amava mas de cuja relação a paixão tinha escapado há muito e onde a rotina e marasmo se tinha instalado. Longe de uma profissão dolorosa e arriscada. Longe de uma casa onde as tarefas domésticas eram a sua prisão. Uma vez por semana, num ritual só seu, Anne Marie sentava-se ao toucador do seu quarto. Por entre sombras de olhos, brilhos de lábios, pó de arroz, blush, bijuteria e perfumes, deleitava-se durante pelo menos uma hora a arranjar-se. Tempo precioso que a recordavam do tempo em que tinha tempo. Do tempo em que se cuidava e se sentia mulher. Antes de sair de casa, salpicava umas gotas de perfume por trás da orelha e nos pulsos. O cliché era evidente mas Chanel n.º 5 era o eleito para a sua noite e deixava um rasto da fragrância adocicada pairando no ar enquanto beijava na testa o marido, sentado no sofá assistindo a mais um documentário. Já perto da porta, conferia dentro da sua pequena mala se levava tudo o que precisava. Chaves de casa, dinheiro, baton, cigarros, documentos. A mala, uma pequena clutch cravada de brilhantes prateados, não lhe permitia levar mais que o essencial mas a ocasião assim o impunha. Contrastava de forma radical com a sua bolsa de dia-a-dia. Nessa, populada de objectos, abundavam aparentes inutilidades mas que para ela se assemelhava a uma cartola de mágico. Naquela noite, Anne Marie, escolheu a sensualidade em detrimento do pragmatismo. Sentia-se despida mas necessitada de soltar as amarras do mundo metódico em que se via afogada durante a sua vida dita real. Saiu sem peso na consciência e certa de que precisava daquela noite para se sentir mulher. Para se sentir plena consigo mesma. Saiu, batendo a porta ao de leve e forçando um sorriso no rosto aprimorado pela maquilhagem. Sozinha. Dirigiu-se ao Moulin Rouge. Outro cliché ao qual já se tinha acostumado e do qual tinha há muito decidido não abdicar. Ensimesmada, partilhava com a sua consciência os pensamentos que não se permitia ter noutras ocasiões. Por não conseguir desprender-se da sua profissão e da sua casa e do seu casamento. Ali, sozinha, o peso que habitualmente carregava nos ombros, parecia sumir-se por artes de magia mas mantinha a tristeza no olhar. Ouvia descansadamente “Sous le ciel de Paris” de Juliette Gréco quando a viu chegar. Deslumbrante, enérgica, bela, sorridente, confiante, atraente, magnética. Cabeças giravam à sua passagem, ninguém lhe era indiferente. Ria em gargalhadas sonoras com o público que se arrastava nas malhas da sua beleza, atraídos, hipnotizados. Observou-a de longe, invejou-lhe a atenção que lhe disponibilizavam. Por isso se surpreendeu quando a viu levitar na sua direcção e pedir licença para se sentar. Acedeu timidamente, sem perceber o que esperar. Cordial primeiro, amigável depois, a conversa fluiu e os olhares intensificaram-se. Sentia-se tonta, incrédula com a promiscuidade dos seus pensamentos, com receio de ver volúpia onde não existia. A sua voz, agora doce, parecia sibilar sons de desejo em conversas banais, parecia incendiar-lhe a mente com imagens que nunca pensou conseguir pensar. Olhou para o relógio. Queria que o tempo parasse e lhe desse tempo de descobrir mais sobre os limites que sabia agora querer ultrapassar. "Sim, também acho que está na hora", sorriu-lhe e pegou-lhe na mão, intimando-a a segui-la. Quando se apercebeu, estava no lobby a levantar uma chave de um quarto de hotel e a subir num elevador envidraçado. Envergava um sorriso ténue, nervoso e não esperava ser tomada de assalto como foi. O beijo que lhe tomou o fôlego, as mãos que lhe acariciaram as curvas, o trincar libidinoso do lóbulo da orelha, confirmaram o que lhe havia visto no olhar. A penthouse esperava-as. Sombria, deixava entrar pelas vidraças gigantes as luzes da noite, as luzes da cidade, as luzes embaciadas e serpenteantes que criavam sombras ao seu redor. Nervosa, limitava-se a seguir os passos dela, retribuindo na mesma medida as carícias, o toque, o olhar. Deu por si sentada na beira da cama. Ela ajoelhou-se-lhe aos pés e em movimentos lânguidos e sensuais, começou a despir-lhe a roupa. Cada peça, cada adereço, cada réstia do que lhe cobria a pele, abandonava-a agora, lenta e arrepiadamente. Entregou-lhe o corpo para seu usufruto mal sabendo que seria também ela a usufruir do prazer de ser tocada, admirada, de sentir na ponta dos dedos uma pele macia, uns seios firmes, uma boca ávida, uma língua sequiosa. Deitada na cama, jazendo inerte, cansada, fitou o tecto. Viu, como que de passagem, um sorriso desenhar-se nas sombras que vinham da rua. Sorriu de volta. Recolheu os seus pertences e saiu. Calçou os sapatos à porta, chamou o elevador e ajeitou a maquilhagem na face espelhada da porta. Indagou-se se na próxima semana a encontraria de novo. Chegou à conclusão que não importava.

Mulheres que me aumentam a libido #1

Monica Belluci

Vontade de Ti! #2


"Ela sorriu
E ele foi atrás
Ela despiu
E ela o satisfaz
(.....)"

         "A noite" - Sitiados/ João Aguardela


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Shadows


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Go for a ride?


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Road


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Garden


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Balance


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my snapshots #41


um nosso segredo..


Estávamos em casa de uma amiga naquela noite.. Entre conversas a três, vinho tinto, uns petiscos, a vontade foi aumentando através de olhares e sorrisos cúmplices, beijos roubados à sucapa e toques quase imperceptíveis.. Chegada à hora em que a nossa amiga decidiu sair para ir as compras, ficamos finalmente a sós.. Num ápice envolvemos-nos num rodopio frenético em que as roupas voaram pelo ar e ficamos os dois completamente nus encaixados um no outro sofre o sofá de pele branca da sala, com as duas gatas a olharem para nós.. Com a tesão que nos invadia a flor da pele entrei dentro dela sentindo de imediato toda a humidade e calor que ja ocupavam aquele sexo que tanto me dá prazer.. Após algumas fortes estocadas minhas ela levantou a perna esquerda colocando-a sobre o meu ombro pondo-se assim na posição que ela sabe lhe dar mais prazer.. Agarrando-a pelos cabelos ao mesmo tempo que lhe beijava e trincava o peito continuei bruto e incisivo a entrar bem fundo dentro dela para nosso cúmplice prazer.. Num acto acrobático tão nosso peguei nela pela cintura e fiquei de pé, com ela apoiada no meu pescoço enquanto eu a segurava com as penas encaixadas nos meus braços e as minhas mãos abertas segurando-lhe as nádegas, permitindo assim um vai vem perfeito em que eu me sentia a entrar profundamente dentro dela.. Numa exaustão de movimentos profundos deixei-me cair de costas sobre o sofá tomando assim ela a posição controladora ficando sentada em cima de mim.. Entre beijos desenfreados acompanhados pela urgência das nossas mãos que percorriam freneticamente os nossos corpos em êxtase.. A visão subliminar dos nossos sexos encaixados que teimavam em aglutinar-se mutuamente.. A expressão daquela face invadida pelo deleite que ambos estávamos a ter deixava-me ainda mais excitado.. Passados alguns momentos naquela exaustão deliciosa de movimentos intensamente prazerosos sentindo-a cada vez mais húmida e com contracções regulares que me indicav claramente o prazer que estava a ter.. Soltei-me e vim-me dentro dela esporrando-me ao mesmo tempo que o sabor do odor do prazer dela me invadia e dominava.. Exausto e rendido.. Abri os olhos apenas para a contemplar.. Os olhos agora abertos apontados a mim.. O sorriso delicioso e cúmplice que me desarma em todas as vezes como se fosse a primeira.. E eu.. Apenas tive a força para a acariciar.. Beija-lá.. E puxa-lá para mim abrandando-a.. Ainda bem duro dentro dela.. Envoltos pelo nosso viciante odor..

INTERMITÊNCIAS

Caminho dentro da carcaça de um homem
Sou barro mal-parido, consciência cruel
Sou verdade e mentira em guerra eterna
Sou o doce do mel transformado em fel

- Mas quem és tu ó Poeta necromante?
Porque teimas em achar-te o maior da tua rua?
- Sou apenas um deserdado do amor
Sou ninguém que segue por uma estrada nua

- Ninguém!
Já me haviam dito que a tua presunção de mataria
Já se adivinhava que a tua estupidez desse à costa
Uma mesa sem pão, sem vinho, sem estar posta

- Cala-teeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!
Consciência estúpida e vil
Tenho sede, tenho fome, tenho frio de raiva
Tenho na lembrança os filhos da puta que foram mil

- E tenho o dicionário da merda que diz
“Que filhos da puta é calão”
E tenho, penas tantas, que metem dó
Tenho a minha sombra perdida no meio do chão

- Quero lá saber da tua opinião
Sai da minha alma, deixa-me ser apenas humano meu cabrão
Deixem-me chorar sangue até à última gota
Quero ser excluído da absolvição

- Já quis tudo!
Já naveguei por desertos aos encontrões
Já caí na fundura de sete abismos
E lutei contra moinhos de vento em contradições

- Sei lá por onde andei
Não consigo arrancar da cabeça estas malditas consciências
Será este o rosto da vil loucura?
Ou apenas uma vida com…Intermitências…

Undress


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Paula

Life


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Nature


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(E)m estado líquido #35

Desde jovem que, explorando o próprio corpo, antevendo o que ouvia dizer não ser para a sua idade, descobriu que tocando-se de uma ou outra forma, conseguia fazê-los acontecer. Não identificou logo a sensação vivida com a palavra orgasmo, apenas gostava daqueles pequenos espasmos de prazer que procurava sempre que podia na clandestinidade do seu mundo. E gostava de aprimorar o que já considerava ser uma técnica infalível para os criar de dentro para fora do seu corpo. De apreciadora, cedo se tornou amante dos prazeres da carne. Descobriu que havia mais para além da solidão do trabalho desenvolvido pelas suas mãos e viu nos outros a possibilidade de exponenciar o que vivia entre as paredes do seu quarto. Costumava apelidar-se de coleccionadora de orgasmos. Coleccionava sabores, experiências, paixões. Guardava nos recantos da memória, cheiros, gestos, momentos, explosões. E, muitas vezes, a provocação da mente era tal, que dava por si eléctrica, insaciável. Escorria amiúde da vontade de ser consumida. Procurava saciar-se sempre que o ímpeto lhe surgia da volúpia das suas entranhas. Não se envergonhava. Ao invés, regozijava na certeza de se saber, de se conhecer. Coleccionava orgasmos como quem colecciona sorrisos, como quem procura a felicidade numa busca que sabia não cessar, apenas a envolvia na liquidez de querer mais e melhor. Porque de cada vez que se saciava, de cada vez que o espasmo se consumava, sentia que ainda não era ali que findaria.

O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas ...(Fernando Pessoa)

Um homem descobre que a mulher que ama já não o ama. apercebe-se que sonha. Deseja acordar e acorda, e fica aliviado, porque ao lado dele está essa mulher. Mas ao olhar para ela apercebe-se que de facto ela já não o ama. Mas, felizmente, aquilo ainda é o sonho. Deseja acordar e acorda. Ao lado dele não está ninguém. Há meses que ao lado dele não dorme ninguém, porque ela já se foi embora, porque ela de facto já não o ama. O homem deseja acordar uma terceira vez. Mas já não é possível ...

my bondage snapshots #20


hoje apetece-me #06


Hoje apetece-me enviar-te um convite mencionando apenas a morada e o numero de um quarto de hotel e a hora a que exijo a tua presença lá.. Quero-te absolutamente deslumbrante.. À tua chegada espero-te sentado às escuras sentado numa poltrona no meio do quarto.. Sem me veres.. Ordeno-te que feches a porta atrás de ti e que fiques à minha frente para eu te poder contemplar.. A musica de fundo e a luz ténue que te ilumina exclusivamente na perfeição faz deste o ambiente perfeito para que te insinues a mim em toda a expressão carnal da tua sublime sensualidade.. Mando primeiro que te dispas devagar.. Quero observar todos os teus pequenos gestos suaves enquanto o teu corpo serpenteia ao livrares-te das roupas que trazes vestidas e te contornam tão bem o corpo.. Uma vez nua quero agora que te sentes na cama ao teu lado.. De frente para mim.. E primeiro que te acaricies da forma que tu gostas de fazer e sentes que me dá extremo prazer observar.. Toca-te mostrando-me o quanto excitada estas.. Os teus mamilos que ficam rijos e salientes após passares os dedos suavemente por eles.. O teu sexo que fica húmido e fazes questão que eu veja afastando assim os teus lábios vaginais e massajando suavemente o clitóris agora já saliente e rosado.. Hoje dou-te apenas o principio dos meus apetites.. Apetece-te obedecer aos meus desejos??

Escape


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Waiting


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(Un) Divided attention

"Adoro picar-te, espicaçar-te. Adoro que fiques aí sem te poderes expressar, desejosa e cheia de tesão. Adoro que a tua cabeça fique dividida entre o trabalho que tens de fazer e o calor que invade o teu corpo fonte do desejo que tens de sentir."
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