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Waiting


This blog will not be updated untill the 15th of  November, due to work related traveling

Este blog nao sera actualizado ate dia 15 de Novembro, devido a viagens em trabalho

Kisses
Paula

Sunshine


Kisses
Paula


Double


Kisses
paula

State of the Mind (50)

Renegam-se os demónios que nos consomem a alma. Tornamo-los pequenos, insignificantes. Reduzimo-los a uma película fina e transparente que envolve a sapiência dos males que nos querem atingir. Decidimos que há mais na vida, que há mais vida. Num momento, num pequeno instante, sucumbimos face à vontade que o corpo exerce sobre a nossa mente e entregamo-nos ao que o deleite de ser fogo, de ter fogo, nos confere. Fica plasmada nas feições, no rosto que sofre de prazer, nos lábios que se trincam em êxtase, nos tremores dos membros, no contrair dos músculos espásmicos que involuntariamente perdem a noção do tempo e do lugar. E os demónios mudam de semblante, são demónios íntimos, demónios que vão para além das proibições, demónios que se apoderam de todo um ser ofertando-lhe na encruzilhada o baú do prazer em troca da alma. Uma perda valiosa, uma troca injusta? Não. Almas assim sobrevivem, alimentam-se, bebem o líquido do prazer e retiram dele a vida.

(Ela) could have said it #4


Going up


Kisses
Paula

Look


Kisses
Paula

Waiting


Kisses
Paula

Just do (me) #5

As marcas deixadas inscritas a ferro em brasa, recordam-na que é dele. Já não consegue ser de outra forma e, no fundo, sabe que não quer. Olha o corpo que usa sozinha, visionando os momentos em que se lhe dá e não consegue deixar de sorrir. Embrenha-se nas memórias do prazer que juntos constroem e encaminha o corpo na direcção de mais prazer. O dedo, curioso, tacteia os primeiros vestígios que o desejo lhe proporciona e sente-se líquida, peremptoriamente líquida. Aproveita o ensejo e vai mais fundo, fá-lo desaparecer em si, imaginando que é dele que se preenche. Perde-se no sonhar acordada, sente-se cada vez mais perto mas decide prolongar o instante. Estremece em pequenos espasmos, sucessivos, lânguidos. Estimula-se fortemente, provoca-se, abre e fecha os olhos, geme, suspira. Húmida e com um sentimento de não retorno, não aguenta mais. Explode num orgasmo privado, contido, alheio ao que a rodeia. Sorri. Gosta sempre da sensação que lhe fica depois, a paz depois da guerra, o sereno depois do tumulto.

Power


Kisses
Paula

Fresh


Kisses
Paula

Immerse


Kisses
Paula


Power


Kisses
Paula

Desire


Kisses
Paula

Look


Kisses
Paula

O PALÁCIO DA VENTURA

Sonhei que sou um cavaleiro andante
Por passos e pancadas estremecendo
Por sois e mares de ausente cor
Sonhei que carregava do mundo toda a dor

Sonhei com multidões e risos
Com folhas secas espalhadas na boca
Com um arpão vestido de morte
Sonhei com quatro folhas de um trevo sem sorte

Sou um pobre sonhador…
Atormentada mente no esquecimento do mar brincando
Desnudando palavra a palavra
Da narrativa de um amor perdido

Sou apenas um pássaro de silêncio
Gente, pessoas, gritos, contradições
Cólera, mentiras e falsas verdades
Esta raiva, este peito envolto em negras orações

Não acredito em ninguém!
Perdi sentimentos, sinto tão pouco
Porque será que todos acham que não valho nada
Que sou apenas um pobre louco

Pois, que angústia esquelética
Insano é este tempo que me fala da traição
Violentas são as palavras de um poeta caído
Desbotadas estão as cores da paixão

As ruas estão escuras da luz
As pedras choram aos pés deste caminhante
São de revolta as pétalas de uma rosa breve
São de pano-cru as vestes desta alma de nigromante

Mais uma vez divaguei pelas palavras que encontrei
A loucura afugentou o que restava da ternura
Coroei-me de rei-bobo em pose de tolo
E adormeci no…Palácio da Ventura…

Heart Beat

O coração é posto voluntariamente em repouso. Pesa-se na balança. Está magro. Tem vivido apertado, inerte mas descansado. Em repouso, o esforço é menor, os batimentos são apenas os imprescindíveis para bombear o sangue necessário a manter o corpo a deslizar pela vida. Flutua-se sem grandes altercações, existe-se, em banho-maria, confortável. Assiste-se de camarote ao passar dos dias sentindo uma pontadinha de inveja e de ciúme da paixão investida pelos corações que se arriscam a viver. Mas, o receio de morrer é tanto que a gaveta parece o melhor local para guardar o músculo que nos guia a alma e escondemos a chave na galeria labiríntica dos sonhos.
Cuidamos que estamos seguros. Antes assim que subjugados, padecendo de uma ferida aberta que sangra displicentemente zombando da mente que não soube melhor. Até que um dia, acorda-se de sobressalto. Ouve-se o chocalhar das chaves. Uma volta, duas voltas. Os batimentos cardíacos perdem a cadência estudada e compassada, o sangue parece ferver, queimar. Escorre pelas veias, acelerado, procurando um destino que desconhece. Um sorriso, uma voz, um beijo, um toque e basta. Recorda-se de como era viver, recorda-se de como as pequenas coisas eram as mais importantes, recorda-se do delicioso sabor da paixão, do desejo, do sentimento ácido mas doce que envolve dois corpos num eterno querer. Reaprende-se a bombear com força, a dar ao corpo o sustento merecido, a aproveitar cada segundo para viver. E entrega-se a alma junto com o corpo que a alberga, e gosta-se, afinal sempre se gostou. E entrega-se o corpo com a alma em chamas, com o desejo à flor da pele, assolapado, tolo, louco, viciado. O repouso transforma-se em desassossego, em palpitares deliciosos, em beijos ardentes e apaixonados, em toques de pecado, em penetrações profundas, em palavras rudes mas consentidas, em submissões perversas, em nervosismos desencontrados, em orgasmos de vida.

The D(E)vil is in the smallest details #20

(Toys)

True Colours #20



Inman: You are all that keeps me from sliding into some dark place.
Ada: But how did I keep you? We barely knew each other. A few moments.
Inman: A thousand moments. They're like a bag of tiny diamonds glittering in a black heart. Don't matter if they're real or things I made up. The shape of your neck, that's real. You were always carrying a tray.
Ada: You wouldn't come inside.
Inman: I wouldn't come inside.
Ada: I had to carry a tray to come out and see you.
Inman: The way you felt when I pulled you to me. That kiss - which I kissed again everyday of my walking.
Ada: Everyday of my waiting...

In Cold Mountain

Free


Kisses
Paula

Rain

Kisses
Paula

On the rocks


Kisses
Paula

State of the Mind (49)

Tenho em mim o gene da loucura. Carrego nos ombros o peso do insaciável, do constante desejo de me sentir preenchida, completa, da eterna sedução. O mundano parece sempre pequeno quando comparado ao poder da entrega, ao fugir da noção da realidade, ao passar do tempo, ao soltar das amarras da vida que levamos aparte do desejo, da paixão.
Tenho em mim o gene do amor. Amo os corpos estropiados pelo sexo, as sombras furtivas dos movimentos desenhados por investidas soberanas. Amo os corpos imbuídos do prazer e do odor característico que emana da pele dos amantes. Amo os corpos perdidos na mais espontânea partilha, desprovidos de porquê, apenas justificados pelo desejo e volúpia. 

"Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade."
 
Edgar Allan Poe

Dancer


Kisses
Paula

Desire


Kisses
Paula

Picture


Kisses
Paula

Full throttle #12

Manietada pelo manobrar do enlace que a constringe, fecha os olhos e sente apenas o toque, o respirar junto ao ouvido, as palavras soltas, insanas, profanas. Desliza pela métrica das rimas do acariciar, do massajar, do testar do querer que se denota no estremecer do corpo que entrega sem cuidar da razão. Não tem poder de decisão e a mente, errática, elevou-se ao plano da mais sublime loucura e deixa-se levar. O corpo que se encosta, que se encaixa, segue o ritmo do seu ritmo, mede os passos da sua vontade e certifica-se que fazendo-a sofrer lhe dá o maior prazer. Prolongando os pequenos espasmos, os pequenos tremores, os inocentes gemidos. Enleia os dedos suaves no calor dela e constata a doce teia húmida e suculenta que se encarregou de tecer. Sabe que se encontra pronta, gosta do que sente e decide querer, decide gozar os dividendos do tumulto que causou.

desejos matinais # 24


desejo o sabor dos teus beijos nos meu lábios que se colam aos teus carnudos e escaldantes
tremolo do prazer que me proporcionas toco-te incisivo no teu sexo que me acolhe húmido
trinco o teu pescoço vincando a tua pele quente e suave que fica humedecida ao acolher os meus lábios
instigo a tua libido forçando o teu corpo nu contra o meu num espaldar que nos envolve os movimentos
descrevo na tua pele com a força das minhas mãos os gestos que transcrevem a fome que tenho de ti
rasgo o silencio com o teu gemer ao entrar dentro de ti duro e incisivo nesse sexo que me acolhe totalmente
rasgo-te de pudor e piedade em fortes golpes de desejo que recebes tremula aos cravares-me a pele
percorro em segundos a tua imagem e entrego-me a ela deliciando-me a cada curva do teu corpo

Look up


Kisses
Paula

Outside

Kisses
Paula


Kisses
Paula

(Ela) hoje está aqui!

O nosso afamado fashion adviser, word magician e sex delicatessen "Skin", envolveu a blogosfera em mais um original e ousado desafio:  transpor para o virtual um pouco do nosso real, mostrar um pouco de nós, ilustres anónimos da internet, dos blogs. Mostrar aquilo que consideramos ser "Our best detail" em simples arranjos fotográficos. Ora, (Ela), vaidosa como sempre não podia deixar-se ficar quietinha e foi lá dar um ar da sua graça.
Obrigada Skin por mais uma oportunidade de fazer parte da história de um local que prezo muito e que é visita mais que obrigatória!

Oh Sweet Idleness

No princípio eram estranhos, completamente aparte um do outro. Eram singulares indivíduos cujas vidas nunca se haviam cruzado, cujos mundos nunca se haviam sobreposto. Não imaginavam que o que os movia individualmente se haveria de tornar o que os movia enquanto amantes, enquanto parceiros, enquanto enamorados. Aos poucos foram-se tornando a melhor parte um do outro. Fechados entre as quatro paredes que delimitavam o seu tempo, tornaram-se cúmplices. E a cama que os recebia, tornou-se confidente dos despojos de prazer que entregavam em cada movimento dos corpos que possuíam, em cada beijo capaz de fazer parar o tempo, em cada engolir do desejo que extravasavam em explosões e turbilhões sensoriais. Deixavam-se secos, sem animus decidendi, apenas permeados pela vontade de serem cada vez mais um do outro, de moldarem os seus corpos à medida do querer que os impulsionava na direcção um do outro, de guardarem na memória o rosto do prazer que se ofereciam mutuamente. No princípio eram estranhos. Agora são estranhos juntos.


People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down

When you're strange

Faces come out of the rain
When you're strange
No one remembers your name
When you're strange
When you're strange
When you're strange 

The Doors

Tender


Kisses
Paula

Smile


Kisses
Paula

Nature


Kisses
Paula

observo-te.. desejo-te..


o prazer de uma imagem que me enche a mente de luxuria
devoro sofregamente todo o pormenor que te constrói
fios de cabelo que te descrevem as linhas suaves do rosto
pedaços de tecido nobre cruzados por linhas finas que completam
torneiam-te o corpo numa escultura aprazível e  desejável
deixo-me deslumbrar ao observar-te tal ser que transpira sensualidade
entrego-me a tua sexualidade e como animal desejo-te da forma mais crua
respondo aos desejos que crias em mim transcritos numa tesão brutal
de mente e corpo abertos ao teu prazer envolvo-me na tua silhueta
desejo-te insanamente liberto pela luxuria que corre em mim

submissão #02


o teu corpo a deslizar no meu suavemente levando a que o teu sexo quente e húmido se encaixe no meu rijo e erecto que me recebe suavemente enquanto eu deslizo para dentro dele e te preencho totalmente
mando-te contrair para que te sinta de corpo imóvel encaixado no meu anca com anca e os teu músculos vaginais me prendem e estimulam o meu pénis que vibra em pequenos espasmos dentro de ti
de mãos abertas prendo-te o pescoço e aperto-o gentilmente para que te falte o ar em cumplicidade com o corpo que te treme e te faz vibrar num uniquo de sensações vibrantes que nos fazem gemer
delicio-me ao sentir-te escorrer esses sucos quentes e molhados que nos encharcam à medida que nos movemos apenas com o desejo de nos entranhar-mos ainda mais certos de uma partilha perfeita

Smile


Kisses
paula

Shapes


Kisses
Paula

Classic


Kisses
Paula

my snapshots #25


Natural


Kisses
Paula

Smile


Kisses
Paula

Spring


Kisses
Paula

CREPUSCULO

Não voam anjos pelos cantos da tua casa
Não preciso inventar mais a terra
Sopram ventos de melancolia
Transparente é o cinza que a tua alma encerra

A minha pobreza é a falta de um par de asas
Encontrei um lugar de reinvenção das sombras
Pensei virar as costas ao tempo e ao deslumbramento
E aí houve estranhamente o amanhecer das minhas palavras

Procurei na memória corredores esquecidos
O esquecido segredo das penumbras
Mas há palavras que me aprisionam à realidade
Este arrochar de alma, estas frias brumas

O orvalho das manhãs é poesia de água
Soltei um grito preso na força da minha voz muda
Deixai-me criar epitáfios em barcos naufragados
Deixai-me ser o personagem sem rosto de uma perdida lenda

Por maldições meu corpo é árvore solitária
Ventos fortes, mares estranhos, perdidas águas
Quero esculpir o ruído do silêncio
E fazer um rosto de cravadas mágoas

No canto da rua sou vagabundo bebendo a vida
Uma hortência que se inclina sobre a terra nua
Uma oração nos olhos parados de um homem sentado
Uma casa de branca cal de uma ausente rua

Há quem beba a vida de um só trago
Este absinto tem a sabor do fel
Não há sol que aqueça o terror da solidão
Não há no sal da maresia a quentura do mel

Este é o poema que a mim mesmo não prometi
Escrevi-o no primor do escrito maiúsculo
No Palácio carbonizado do poema
Gravei o último raio de um perdido...Crepúsculo...

Just do (me) #4

Deixa-me provar só um bocadinho, deixas? Deixa-me sentir assim na ponta da minha língua o sabor do teu prazer, o sabor do líquido que escorre de ti para mim. Deixa-me saborear a tua forma e envolvê-la nos meus lábios. Deixa-me matar a sede que esta boca te sente e embrenhar-me na textura deste pedaço de ti. Deixa-me sugar-te e lambusar-te lambusando-me de ti. Deixa-me provar só um bocadinho, deixas?

desejos matinais #22


deslumbro-me ao vislumbrar o teu sexo carnudo e liso aberto à minha frente
percorro-o suavemente em toda a sua dimensão com a língua para sentir o teu sabor que me vicia
saboreio a tua textura envolvida pelo calor húmido que a tua pele entregue ao nosso prazer expele
enterro a minha língua profundamente dentro de ti colando os meus lábios aos teus vibrantes
em movimentos soltos mas precisos exploro o teu sexo que me recebe e se envolve em mim
sinto o teu deleite traduzido nos teus sucos que me dão a beber o teu espesso e saboroso prazer
delicio-me a comer-te assim fugazmente desaparecendo de nós a noção de tempo ou lugar
apenas existe o teu corpo como alimento para a minha libido e o teu ventre o local onde a minha tesao vive intensamente

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